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Projeto de Nova Hidrovia do São Francisco será apresentado nesta sexta-feira

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O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, apresentou detalhes sobre a nova hidrovia do São Francisco, denominada HN 500. O projeto visa conectar o Nordeste ao Centro-Sul do Brasil, abrangendo mais de 500 municípios e beneficiando diretamente mais de 10 milhões de pessoas. A iniciativa coloca o eixo Petrolina-Juazeiro como um ponto central em uma estratégia de desenvolvimento sustentável.

O titular da pasta participará nesta sexta-feira, 13 de junho, em Petrolina, da apresentação institucional do projeto. O evento acontecerá no auditório da Fundação Nilo Coelho e marca mais um o na consolidação de um dos projetos logísticos mais importantes para o escoamento de cargas e o desenvolvimento regional do país.

Silvio Costa Filho destacou que o projeto foi desenvolvido em diálogo com autoridades e representantes do setor produtivo nordestino. “Eu tenho conversado muito com o governador da Bahia, o governador Jerônimo, o ministro da Casa Civil Rui Costa, dialogando com o setor produtivo do Nordeste, com os governadores do Nordeste, da importância de uma hidrovia estratégica para o São Francisco e para o desenvolvimento do Nordeste brasileiro”, afirmou o ministro.

A hidrovia aproveitará o potencial hídrico do rio São Francisco, oferecendo uma alternativa ao transporte rodoviário e ferroviário, com grande capacidade de escoamento de produção. “Você sabe que a gente tem um grande potencial econômico no Nordeste, que hoje uma parte é feita por ferrovias, a outra parte por rodovias, mas a gente tem esse grande canal de o, esse grande canal hídrico da região Nordeste que é nosso Rio São Francisco”, explicou Costa Filho.

Investimentos e concessões

O projeto prevê uma concessão hidroviária para o Porto da Bahia, com investimentos superiores a R$ 1 bilhão. A iniciativa privada será responsável por melhorias e dragagens ao longo do rio. “A gente vai ao longo desses próximos meses estruturar essa concessão para que a gente possa criar efetivamente uma nova hidrovia para o São Francisco. Que isso vai ajudar no escoamento da produção, vai reduzir custos logísticos e vai estimular cada vez mais o desenvolvimento da economia bi-Petrolina do São Francisco e do Nordeste”, detalhou o ministro.

O projeto também inclui a criação de miniportos IP4 para facilitar o transporte de cargas. O primeiro miniporto deve ser anunciado em breve em Petrolina. “Devemos anunciar amanhã aí em Petrolina, o IP4, que é um novo porto aí para a cidade, para que a gente possa através desse porto entrar com essa hidrovia”, afirmou Costa Filho.

A primeira fase da hidrovia irá de Juazeiro, Petrolina até Ibotirama, com capacidade para 5 milhões de toneladas por ano. Serão necessárias obras de dragagem e sinalização para viabilizar o projeto. “A ideia é que esse projeto seja construído de maneira coletiva. Vai ser preciso fazer em alguns trechos desse canal de o de toda a região hídrica… alguns pontos arão por dragagem. Mas isso fará parte dessa concessão hidroviária”, explicou o ministro.

Preservação e sustentabilidade

A preservação do Rio São Francisco é uma prioridade do projeto. “A ideia é que a gente possa, já na concessão, incluir a necessidade de dragagens e a necessidade de estudos técnicos permanentes para a preservação do Rio São Francisco. A gente quer poder, através dos nossos rios, ter um olhar para a sustentabilidade”, destacou Costa Filho.

Além disso, o ministro mencionou avanços na aviação regional, especialmente em Petrolina, onde foram investidos quase R$ 70 milhões no aeroporto em 2024. “A gente conseguiu viabilizar agora para setembro o voo da LATAM. Eu tenho conversado com a companhia aérea Gol, que não descarta fazer uma operação de voos também para Petrolina”, afirmou o ministro.

Finalizando, Costa Filho expressou sua iração pelo potencial do Vale do São Francisco e reforçou que o projeto é parte de um esforço coletivo com apoio do presidente Lula e diversas lideranças regionais. “Eu confesso a você mesmo que eu sou encantado com a capacidade que tem o Vale do São Francisco. Não só do ponto de vista econômico — a nossa fruticultura, a nossa vinicultura, a piscicultura, a pecuária — mas também por tudo o que representa”, concluiu o ministro.

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